O pequeno bebê ítalo-polonês
Nascido italiano, o Fiat 126 foi adotado pela Polônia e |
A imagem da Fabbrica
Italiana Automobili Torino (Fiat), fundada em 1899, há muito está
ligada a carros pequenos, econômicos e eficientes em sua missão. E
poucos duraram tanto quanto o 126, um diminuto modelo de apenas 3,1
metros de comprimento introduzido no Salão de Turim, em novembro de
1972, como sucessor do famoso
500. |
As formas
simples e simpáticas lembravam as do 127, o Fiat que aqui chegou
como 147. Mas o 126 era bem menor -- apenas 3,1 metros -- e não
tinha grade frontal, pois o motor ficava na traseira |
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O dois-cilindros em
linha de 594 cm3, longitudinal e arrefecido a ar, era uma ampliação
do motor do 500, com comando de válvulas no bloco, câmbio de quatro
marchas e tração traseira. As suspensões eram independentes, a
dianteira com feixe de molas semi-elíticas transversal (como na
traseira do 127 e do Uno nacional) e a traseira com mola helicoidal.
Os freios usavam tambores e os pneus eram modestos 135 R 12,
suficientes para o peso de apenas 580 kg. |
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O
interior, despojado mas funcional, e uma versão recente do 126, Mais força era
bem-vinda, mas seu forte continuava o consumo: fazia 14,5 km/l na
cidade e 17,2 km/l na estrada a moderados 90 km/h. O tanque de 21
litros parecia bem maior do que era na verdade... Para quem
discordasse dessa proposta, porém, os irmãos italianos Domenico e
Attilio Giannini elaboraram versões preparadas: com 650 cm3 e 30 cv,
para 120 km/h; com 700 cm3 e 35 cv, para 130 km/h; e com 800 cm3 e
41 cv, para 145 km/h.
Continua |
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