Em novembro de 1972,
no Salão de Turim, na Itália, era apresentado o Fiat X-1/9, ou
noucento, como era chamado pelos habitantes da península. Muito
moderno e bonito, era um esportivo diferente dos demais de sua
classe, com linhas angulosas e que lembravam uma flecha.
A carroceria era em aço estampado, com duas portas, dois lugares e,
atrás destes, um arco de proteção que fazia parte do reforço
estrutural da carroceria. A capota era em fibra-de-vidro. Na frente,
uma discreta grade na parte inferior do pára-choque, e abaixo deste
um pequeno spoiler, dando agressividade e estabilidade. Os faróis
eram escamoteáveis. Media 3,97 metros de comprimento e pesava 920
kg.
O motor, na posição central, à frente do eixo traseiro, era um
quatro-cilindros transversal de 1.290 cm3 de cilindrada, 75 cv de
potência a 6.000 rpm e 10,2 m.kgf de torque máximo, herdado da linha
128. Trazia comando de válvulas no cabeçote e carburador de corpo
duplo; o radiador era posicionado na frente. Com ele o X 1/9 chegava
a 170 km/h.
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